Representantes da Via Campesina Brasil e de entidades da sociedade civil se reuniram, no fim da tarde de ontem (2/7), com o sub-secretário geral da América do Sul no Itamaraty, embaixador Ênio Cordeiro. As entidades procuram articular a intermediação brasileira para o retorno imediato do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, bem como ajuda na garantia da democracia e dos direitos humanos no país da América Central.
”É necessário que o Brasil se faça presente fisicamente em Honduras, através do envio de uma equipe do Itamaraty. É o papel que o Brasil, enquanto um país solidário àquele povo, deve fazer em prol da democracia”, avaliou Marina dos Santos, dirigente do MST, entidade-membro da Via Campesina.
O grupo também pediu que o Grupo do Rio, que reúne os governos de 22 países da América Latina, se encontre no Brasil com máxima urgência para avaliações políticas quanto à situação social de Honduras.
As entidades temem pela vida de, pelo menos, 25 dirigentes sociais que estão com mandados de prisão – como é o caso de Rafael Alegria, da Via Campesina Internacional, de Carlos H. Reyes, de Juan Barahona, ambos do Bloco Popular e de André Pavón, da Organização de Direitos Humanos – CODE, além de outros e outras dirigentes políticos que atuam naquele país.
Fonte: MST