Em um resolução aprovada de forma consensual, a assembleia da ONU pediu ''com firmeza e categoricamente, que todos os países não reconheçam outro governo que não seja o de Zelaya''.
Zelaya foi deposto no domingo. Tropas militares invadiram o palácio presidencial e obrigaram o presidente hondurenho a embarcar às pressas, ainda de pijamas, para a Costa Rica, onde se exilou.
O voto desta terça-feira na ONU foi saudado pelo líder hondurenho deposto, que estava presente à Assembleia e realizou um discurso qualificando o “golpe” de “atrocidade”.
''Atrocidade''
Na quarta-feira, Zelaya estará em Washington, onde iria participar de uma reunião de emergência da Organização de Estados Americanos (OEA) e ainda se encontraria com representantes do governo americano.
Os golpistas disseram que Zelaya será preso se voltar ao país, mas que os mandatários que estiverem com ele serão respeitados.
Após a deposição de Zelaya, o líder do Congresso, Roberto Micheletti, conhecido agora como Pinocheletti, em referência ao ditador chileno Augosto Pinochet, tomou de assalto, com ajuda de militares, a Presidência da república centro-americana.
Enquanto os opositores do golpe contra Zelaya são perseguidos e reprimidos, nesta terça-feira centenas de apoiadores do golpe participaram de uma manifestação na capital hondurenha, Tegucigalpa, em apoio aos golpistas.
(Portal CTB – www.ctb.org.br – com agências)