Após 44 dias de greve geral que permitiu um aumento salarial, o trabalho recomeçou na ilha de Guadalupe, nas Antilhas – mas a situação noutros países do ultramar francês, da vizinha Martinica à Reunião, no oceano Índico, continua frágil.
O acordo para o fim da greve tinha sido assinado ontem entre o Estado e a liderança do "Coletivo contra a Exploração", Elie Domota, ponta de lança do movimento social que paralisou a Guadalupe. “Hoje, é a luta que compensa”, disse Domota. “É preciso continuarmos mobilizados e continuarmos a bater-nos”, concluiu.
Na Martinica, no entanto, continua a greve com lojas fechadas e estradas barricadas. E enquanto isso, a França começava a preocupar-se com mais problemas em regiões longínquas: na ilha da Reunião, a mais populosa das regiões ultramarinas francesas com 750 mil habitantes, há um apelo à greve contra o alto custo de vida e reivindicando aumentos salariais.
AFP