O governo equatoriano emitiu um comunicado oficial no qual denuncia a ausência de controles na fronteira por parte da Colômbia. Além disso, detalha a incursão de um grupo armado ilegal colombiano na localidade de Borbón.
Segundo informou a Chancelaria, o Ministério de Defesa de Equador comprovou o ingresso do grupo paramilitar colombiano, conhecido como "Águias Negras", ao povoado situado na província fronteiriça de Esmeraldas.
A localidade de Borbón se encontra a mais de 50 quilômetros da fronteira com a Colômbia. Segundo as Forças Armadas do Equador, os paramilitares chegaram até o lugar "em busca de uma pessoa para eliminá-la".
Umas vinte pessoas armadas ingressaram em uma discoteca do lugar, maltrataram o pessoal e violentaram várias pessoas. Pelo menos três delas saíram feridas e uma morreu como conseqüência do ataque.
O governo do Equador insistiu em denunciar que as autoridades colombianas não tomam as medidas de segurança adequadas para evitar este tipo de fatos.
A carta foi enviada ao Governo de Álvaro Uribe, com o qual o Equador mantém as relações cortadas desde a incursão militar do primeiro de março. Naquela oportunidade, militares colombianos atacaram um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Também foi enviado o texto à Organização de Estados Americanos (OEA) reclamando novamente as autoridades colombianas "reforçar sua presença e controle fronteiriço para evitar que fatos dessa natureza voltem a se repetir".