A paralisação nacional de 24 horas convocada pela Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia (CUT) teve a participação de mais de 500 mil pessoas. Em todo o país, foram realizadas mobilizações por trabalhadores do magistério, da saúde, dos transportes, além de camponeses e indígenas. A CUT quer que, nas próximas negociações com o governo, a partir de novembro, seja discutido um aumento de 15% para o salário mínimo.
Segundo a CUT, as cidades que mais apoiaram a paralisação foram Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla e Bucaramanga. Para a organização, o balanço da jornada foi de êxito e satisfação. Além disso, destacaram que não houve violência nem qualquer tipo de enfrentamento com a Força Pública. A entidade ressaltou ainda que seis explosões ocorridas em Bogotá não tiveram nada a ver com a marcha.
No setor de educação, mais de 240 mil educadores aderiram às mobilizações. Estudantes das universidades públicas também participaram da marcha. A Federação Colombiana de Educadores espera agora que o governo sente com os trabalhadores para uma negociação. No setor de saúde, os serviços foram prestados com normalidade.
Também não houve bloqueios de estradas nem nenhum prejuízo ao transporte público das cidades. Autoridades colombianas dão conta de que em Bogotá, Medellín e Cali, houve enfrentamentos entre o Esquadrão Móvel Antidistúbios e estudantes, porém considerados de baixa magnitude. Para a CUT, As manifestações ocorreram pacificamente e dentro da ordem.
Adital