Despontam denúncias contra OEA no Equador por parcialidade

O Movimento Popular Democrático (MPD) instou ao Tribunal Supremo Eleitoral a ordenar a saída imediata do país de Enrique Correa, chefe da missão de observadores da OEA.

Gustavo Terán, um dos líderes do MPD, destacou que a OEA, encarregada de velar pelo desempenho da campanha eleitoral e do referendo da nova Constituição, não foi imparcial neste processo.

O representante do agrupamento regional teria tomado partido na campanha ao solicitar ao Executivo que suspenda a propaganda a favor da nova carta magna, pese a que não existe uma lei que limite a mesma, ressaltou Terán.

Em declarações ao programa “O Poder da Palavra", o site digital ecuadorinmediato.com/rádio, asseverou que busca-se favorecer aos opostos ao texto constitucional que será submetido a consulta no próximo dia 28, agregou.

Correa disse em dias passado que a propaganda governamental inclinou a balança nesta campanha.

O líder do MPD alertou que não se pode “permitir que se siga o chefe dessa missão, quando praticamente está parcializado com estas declarações".

Explicou que o pedido de saída do país foi entregue ao Tribunal Supremo Eleitoral.
Ante essas acusações, o governo nacional assinalou que a publicidade que realiza não incentiva a população a decidir seu voto no próximo dia 28, senão que está destinada a dar informações sobre os artigos do projeto constitucional.

O presidente do país, Rafael Correa, expressou igualmente seu direito de defender sua proposta de mudança e pedir o respaldo à nova carta magna como ator político.

Além do MPD, a Federação de Estudantes Universitários do Equador (FEUE) condenou a presença dos observadores da OEA no país.

O presidente da FEUE em Quito, Marcelo Rivera, assinalou que essa organização se imiscui em assuntos internos do Equador e não aceitam que venha a definir os critérios da campanha pelo sim, a favor da legislação elaborada numa Assembléia Constituinte.

Só os equatorianos podem decidir o que fazer para apoiar ao projeto e os observadores da OEA não devem apenas criticar aos que apóiam a nova constituição, concluiu.

(Prensa Latina)

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