No discurso oficial em ocasião do 183º aniversário da independência da Bolívia, e a quatro dias do referendo revocatório que poderá tirar-lhe o mandato, Morales recordou a história de seu país, afirmando que "a luta segue adiante, até que se atinja a igualdade social", porque "a pátria está de pé".
Morales presidiu a cerimônia em La Paz, e não Sucre, capital histórica do país, onde a governadora direitista, Savina Cuéllar, o excluiu da programação, segundo fontes do governo citadas pelo jornal argentino Clarín.
Entre os êxitos obtidos pelo seu governo e pelos "movimentos indígenas, campesinos e operários", o chefe de Estado boliviano destacou a "recuperação dos recursos naturais" e o processo de industrialização a partir deles, a solidez econômica de um país "sem déficit fiscal nos últimos dois anos e meio", e a "luta para erradicar o analfabetismo".