Unir, resistir e acumular forças

A crise do sistema capitalista se apresenta por instabilidade, graves tensões e ameaça a paz no mundo.

A saída para o capital é o ajuste neoliberal que diminui o papel do estado na economia, restringe a democracia acaba com a soberania nacional cortam diretos dos trabalhadores numa ação orquestrada a nível mundial. Segundo a OIT número de pessoas desempregadas no mundo inteiro chegue a pouco mais de 201 milhões, com um aumento adicional de 2,7 milhões previsto para 2018, já que o ritmo de crescimento da força de trabalho supera o de criação de empregos, gerando uma imensa reserva de mão de obra mundial.

Os avanços da chamada 4ª revolução industrial, robótica, nano tecnologia, impressão 3D e internet entre outras inovações deveriam levar a diminuição do trabalho manual, e mais qualidade de vida para os trabalhadores. Mas em todo mundo que impera são as reformas liberais que retiram direitos, precarizam e flexibilizam o trabalho reduz a representação sindical.

As resistências se multiplicam pelo mundo com greves, manifestações muitas das quais radicais.

É a ofensiva do capital para aumentar a produtividade do trabalho e aumentar a taxa de lucro. Aqui por terras brasileiras não é diferente com o golpe contra o Brasil encerra um ciclo de avanços com desenvolvimento e conquista de mais de direitos para o povo brasileiro.

Hoje o estado brasileiro esta a serviço do grande capital, congela os investimentos por 20 anos, (saúde, educação e pesquisas) para pagar os juros da divida pública aos especuladores financeiros, na ofensiva contra os trabalhadores aprovam reformas impopulares precarizam o trabalho, dificultando a representação sindical, sufoca o financiamento do movimento sindical.

Os movimentos sindicais e populares lutam com unidade e firmeza contra as reformas dos golpistas com manifestações e greves. Neste quadro de resistência ganha destaque a formação da base sindical da CTB/MG.

Compreender o atual momento discutir e aprofundar formas de organização e custeio. Ter a unidade dos trabalhadores como centro e ter na luta a forma essencial da resistência.

  • Mobilizar
  • Organizar
  • Elevar o nível de consciência

São importantes tarefas dos classistas. A luta é árdua com estudo unidade e luta vamos resistir e acumular forças.

José Antonio de Lacerda (Jota) é secretário de Formação da CTB-MG

Os artigos publicados na seção “Opinião Classista” não refletem necessariamente a opinião da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e são de responsabilidade de cada autor.

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