Esna convoca jornada contra o neoliberalismo no dia 4 de novembro

O Encontro Sindical Nossa América (ESNA) convoca os povos da região a protagonizarem no próximo dia 4 de novembro de 2016 uma grande Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. 

Ha mais de uma década, nesta mesma data, em Mar del Plata, Argentina, durante a III° Cúpula dos Povos, dissemos não à vontade do presidente dos EUA, George W. Bush, em reinstalar a ALCA na agenda de debate das cúpulas presidenciais das Américas, que excluíam Cuba.

Desde então, a luta dos povos de Nossa América gerou as condições de mudança política, com ensaios em matéria de integração sem subordinação. Muitas iniciativas de integração não puderam ser postas em prática, mas deixaram o carimbo da criatividade popular e do respeito aos objetivos que nos propusemos para tornar realidade um outro mundo possível. A soberania alimentar, energética e financeira constituem propostas dessa experiência programática e de luta que precisamos transformar em realidade.

Assumimos como um desafio enfrentar a nova situação política, com a ofensiva das classes dominantes e do imperialismo, que tentam reinstalar novamente a agenda dos tratados de livre comércio, o TPP, o TISA, e a Aliança do Pacífico, o TLC com a Europa, e variadas formas de subordinação dos nossos países ao programa liberalizador das transnacionais e do imperialismo.

Essas iniciativas liberalizadoras afetam as/os trabalhadoras/es, os povos indígenas, originários e camponeses, as mulheres e os jovens do nosso continente e exacerbam as formas de exploração e dominação capitalista em tempos de crise mundial do regime do capital. Não nos surpreende neste contexto a agressão militarista com tropas da região no Haiti, os golpes em Honduras e Paraguai, a remoção do legítimo governo do Brasil ou a agressão sistemática à Venezuela.

Por isso, ratificamos nosso compromisso assumido há um ano em Havana, Cuba e ratificado no 7º. ESNA realizado em Montevidéu, no Uruguai, em 2 de abril de 2016, para convocar e protagonizar a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo.

A realidade demanda uma massiva mobilização continental e a partir do ESNA estamos convencidos que temos que estimular todas as articulações possíveis com os movimentos populares, redes sociais, personalidades dispostas a repudiar a iniciativa liberalizadora e continuar com a luta e organização das/os trabalhadoras/es para aprofundar as mudança políticas, denunciar o racismo, a discriminação, o patriarcado, o colonialismo e criar as condições de luta pelo socialismo.

Nossa América/Portal CTB

 

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