Crise neoliberal leva inflação à casa dos 50% na Argentina

O índice de inflação na Argentina no mês passado fechou em 6,5%. A informação é do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec). O índice é recorde para o ano. Segundo os dados do Indec, a inflação acumulada nos primeiros nove meses de 2018 chega a 32,4%.

As ideias da equipe do presidente argentino são comungadas pelo economista brasileiro Paulo Guedes, homem forte de Jair Bolsonaro. 

Nos últimos 12 meses, o índice é de 40,5%. Analistas consultados pelo Banco Central estimam que a subida de preços pode registrar um total este ano de 44,8%.

O país vizinho passa por grave crise provocada pela política econômica do Governo Mauricio Macri, que assumiu em 2015 e pediu socorro este ano ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

As ideias da equipe do presidente argentino são comungadas pelo economista brasileiro Paulo Guedes, homem forte de Jair Bolsonaro. O candidato, há três dias, ligou para Macri.

De acordo com o Indec, a alta foi impulsionada pelas mudanças nos preços ao consumidor causadas pela forte desvalorização do peso argentino nos últimos dias do mês. Pesaram também os tarifa-ços nos preços da eletricidade, transporte público e alimentos.

Números do Centro de Ciências Econômicas da Argentina e do Instituto Projeção Cidadã mostram que o aumento da inflação impactou diretamente no consumo das famílias. Em Buenos Aires, 34% dos entrevistados reduziram o consumo de derivados de leite; 63%, de frutas e verduras; 54%, de carnes.

Monitor Digital 

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