Dirigente da CTB defende democracia da comunicação no 3° ENDC

O 3° Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, promovido pelo Fórum Nacional pelo Direito à Comunicação (FNDC), iniciou ontem (26), na Universidade de Brasília (UnB) com a realização de um grande ato público, que denunciou a escalada de violência contra as manifestações populares, censura privada e judicial na internet e nos meios de comunicação, violência contra comunicadores e cerceamento de liberdade da mídia alternativa.

Na abertura do encontro, representantes de vítimas de censura e violência falaram aos participantes sobre as situações que vivenciam para a campanha “Calar Jamais”, encabeçada pelo FNDC. Entre eles estava Vitor Guimarães, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que foi atingido no rosto por uma bomba da Polícia Militar, na Marcha da Classe Trabalhadora, ocorrida na última quarta-feira (24), em Brasília; o Presidente da EBC, eleito e cassado por Temer, Ricardo Melo; e o ator e ativista cultural Sérgio Mamberti.

Representantes dos movimentos sociais também fizeram parte do ato de abertura do evento, saudando o 3° ENDC e falando sobre a importância da comunicação democrática, especialmente, em momentos de instabilidade social e de golpe ao Estado Democrático de Direito.

Paulo Vinícius (PV), dirigente nacional da CTB, disse que nos momentos mais difíceis é que as bandeiras justas e as causas unitárias são provadas e isso é impossível de ser feito sem comunicação. “Neste momento há um amplo consenso contra as reformas trabalhista e da previdência, de não reconhecer o governo golpista e também da necessidade de eleições diretas. Por isso, é necessário que a comunicação alternativa ajude para dar voz àqueles que não têm voz num momento de ataque às liberdades democráticas. Não é possível haver democracia sem comunicação democrática”, disse PV.

O 3° ENDC segue neste final de semana. Na tarde de hoje (27) a secretária nacional de comunicação da CTB, Raimunda Gomes (Doquinha), participa da mesa que tratará do monopólio da mídia e o ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários.

De Brasília, Sônia Corrêa – Portal CTB

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