Rumo à Greve Geral: paralisação dos Correios contra privatização começa forte em São Paulo

Trabalhadores e Trabalhadoras do Correios deflagraram uma paralisação nacional na noite da última quarta-feira (26). 

A greve, que já reúne ecetistas representados por 33 sindicatos, é contra a privatização do setor, retirada de direitos, fechamento das agências, entre outras pautas. 

Em São Paulo, as agências e os centros de distribuições amanheceram fechados. Só na manhã desta quinta-feira (28), cerca de 4 mil trabalhadores já tinham aderido à greve. A previsão até o final da tarde eram de 6 mil grevistas.

Um protesto do CTE da Vila Maria fechou a Marginal Tietê para denunciar à população o sucateamento do setor.

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“A greve é contra a privatização dos Correios, pois essas medidas da direção da empresa vão no sentido de sucatear a ECT para entregar o setor postal às multinacionais”, afirmou o presidente do Sintect-SP, Elias Cesário, Diviza.

Além da pauta especifica, a  categoria se somará à Greve Geral do dia 28 de abril, contra as reformas previdenciária e trabalhista do governo Temer.

“A empresa tentou dizer que todos os 8.500 trabalhadores parados em São Paulo só estavam fazendo isso pela greve geral – não é só por isso, não. Estamos parados para defender nossos empregos, direito de férias, condições das agências e também garantir os direitos trabalhaistas de todos os brasileiros”, ressaltou o sindicalista e completou: “O dia 28 é a greve de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. É fundamental que todas as categorias unifiquem as forças contra esses projetos nefastos de Temer. Vamos fortalecer essa luta”, convocou Diviza.

Aaderiram à greve nacional os seguintes estados:  ACR, AL, AM, BA, BSB, CE, ES, GO, MA, MG/MG, MG/JFA, MG/URA, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RN, RO, SC, SPI/RPO, SPI/BRU, SPI/VP, SPM/STS, TO, PB, PE, RS/RS, RS/SMA, SPI/CAS, SPI/SJO, SPM/SP. 

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Portal CTB

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