Fetim-BA promove roda de conversa sobre a violência contra a mulher, nesta sexta (14)

A roda de conversa A violência contra a mulher e o reflexo no mundo do trabalho, da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineradores da Bahia (Fetim-BA) promove roda de conversa sobre a violência contra a mulher, nesta sexta (14), acontece nesta sexta-feira (14), às 14 horas, na sede da APLB-Sindicato dos Professores da Bahia (Rua Francisco Ferraro, 45 – Nazaré – Salvador).

Participam da roda, Natália Gonçalves, presidenta da União Brasileira de Mulheres da Bahia (UBM-BA) e Petilda Vazquez, graduada em História pela Universidade Federal da Bahia e especialista em relações de trabalho, gênero, saúde e assédio moral.

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Para a CTB Bahia, “é muito oportuno essa conversa por causa das eleições que ocorrem em 7 de outubro e as mulheres vêm se posicionando com firmeza contra candidatos que atacam os direitos de igualdade de gênero”, diz Silvana Jesus dos Santos, secretária da Mulher da Fetm-BA.

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Marilene ressalta ainda o crescimento da violência contra a mulher. De acordo com o Atlas da Violência 2018, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceira com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em dez anos o femincídio cresceu 70,3% na Bahia.

Em 2006, eram 3,3 mulheres assassinadas a cada 100 mil habitantes e em 2016 esse índice passou para 5,7%. Em números absolutos, foram 243 feminicídios em 2006 e 441 em 2016, uma variação de 81,5%.

Além do crescimento do feminicídio, Silvana relata que o assédio moral e sexual vem aumentando muito no ambiente de trabalho. “Tanto o homem quanto a mulher sofrem no trabalho com o assédio moral por cuasa da crise e constante ameaça de desemprego, mas as mulhers são as mais perseguidas e ainda sofrem o assédio sexual”.

“A luta das mulheres pela cultura da paz se faz presente todos os dias em todas as ações”, reforça Marilene Betros, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB Bahia e de Políticas Educacionais da CTB nacional. Para mudar essa história, “precisamos de mais mulheres na política e com poder de decisão no setor público e privado”.

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Silvana lembra que cresce no movimento feminista a repulsa à candidatura do representante da extrema-direita Jair Bolsonaro, do PSL, que ataca os direitos de igualdade de gênero.

“Não vamos sossegar um minuto sequer para barrar esse candidato nas urnas e tirá-lo do segundo turno”, acentua . “Precisamos eleger pessoas comprometidas com o desenvolvimento nacional soberano e com a luta das mulheres por igualdade de direitos”.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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