Assassinato de Colombiano completa 1 ano sem solução

Nesta quarta-feira (29) faz exatamente um ano que a polícia investiga o assassinato do diretor  do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, Paulo Roberto Colombiano dos Santos, 53 anos, e sua mulher, a secretária do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Salvador, Catarina da Ascensão Galindo, 53, quando o casal retornava para casa, em Brotas.

O crime aconteceu na noite do dia 29 de junho de 2010. O casal, que estava junto há 20 anos, chegava numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Os bandidos atiraram contra as vítimas. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro.

O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado. Já o governador Jaques Wagner chegou a dizer que “todo o equipamento da Segurança Pública estadual” seria empregado na busca dos assassinos. “Quero respostas rápidas”, disse o governador, há um ano, no início das investigações.

O inquérito, a cargo da delegada Francineide Moura, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda não foi concluído. Procurada, a  delegada não atendeu à reportagem. A Polícia Civil, por meio da assessoria de comunicação, informou que não vai se manifestar sobre o caso até a conclusão das investigações.

Manifestação

“Passou um ano e esse bárbaro crime não foi elucidado. Foi alguém com que ele (Colombiano) contrariou interesses. Agora queremos saber quem foi”, disse o presidente da CTB regional Bahia, Adilson Araújo.

Nesta terça-feira, às 9h30, a CTB-BA realiza uma missa na Igreja de São Pedro, na Praça da Piedade, para lembrar um ano da morte do casal. Após a celebração, familiares , rodoviários e militantes pretendem fazer um protesto em frente à sede da Polícia Civil, na Piedade.

Irmão de Catarina, ele contou ainda que, três dias antes do assassinato, Colombiano comentou que poderia sofrer ameaças. “Ele (Colombiano) disse que queria fazer mudanças no plano de saúde do sindicato, mas dizia que era uma questão perigosa e que sofreria muita pressão quando fosse propor mudanças”, relatou o cunhado da vítima.

Com informações do Correio da Bahia

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